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Dia: 6 de novembro de 2016

A educação pela crise.

A educação pela crise.

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Por François Silvestre

Não é fácil conviver com a crise. Nem com a seca. Nem com a escassez. E menos ainda com a “ética” dos métodos, banquete de hipocrisia. Pra cada sujeira apontada no quintal vizinho, um charco de lama na própria soleira.

Já houve quem sustentasse não ser pessimista para não parecer chato; nem otimista, para não parecer bobo. E chegou a inventar o realismo consciente. A moderação na crença e a tolerância no descrédito.

O candidato contamina-se de otimismo para convencer o eleitor a segui-lo. E ao eleitor é oferecido um pacto de entusiasmo. E a surrada promessa de mudança. E ambos fingem. Cada um no seu botão.

O eleitor se faz de besta e oferece o bolso bobo para receber a prebenda do esperto. O eleitor sabe que seu voto é uma mercadoria e o candidato intui que o comprado e pago não comporta cobrança.

Mesmo assim e talvez por isso mesmo a crise seja um rompimento de trevas. Uma lanterna a clarear no quarto escuro. Um puxão de orelhas da realidade. A crise institucional escancara-se. Mais grave do que a econômica. A economia se arruma. Instituições sem crédito não se recuperam. Só com nova ordem.

Nem a Democracia é plena nem o voto é livre. Fosse livre, o voto não seria obrigatório. Tanto a Esquerda quanto a Direita defendem o voto obrigatório. Por quê? A Direita sabe que o voto livre seria muito mais caro. E a esquerda sabe que o voto voluntário seria muito mais exigente.

A Direita precisaria de mais grana para arrancar alguém de casa e a Esquerda precisaria revisar a baboseira sofista para convencer o eleitor desobrigado de votar. O voto obrigatório é democracia de curral.

A crise rasga a mentira. O discurso, a liberdade do voto, a promessa, a propaganda, os debates ocos, a mídia venal, a fiscalização de fachada. Esse é o útero onde se fecunda o óvulo do embuste e nasce feto da crise.

Os candidatos são espermatozoides. O eleitorado é o óvulo maduro a esperá-los, no cérvix da urna. No ovário, eles se encontram. Após a caminhada difícil que veio do gozo, enfrentando cada um a hostilidade da militância inimiga.

E a conquista? O candidato excitado penetra o cio da militância. Os lados oponentes abrem as pernas do povo, no berço esplêndido. E há o coito. O resultado do coito é o coitado.

Reina o Estado Cérbero, falido, e suas castas famintas de privilégios e empanzinadas de hipocrisia.

E a seca? Apenas “uma eterna e monótona novidade”, como disse Cunha, o Euclides. Eterna porque sempre existiu. Monótona porque vem em ciclos. E novidade porque nunca nos preparamos para seu retorno inevitável.

De todo modo a crise educa, seja no aprendizado ou na reflexão. Nas trevas descobrimos o valor da luz; na retirada, recuperamos a memória do torrão. E no aperreio valorizamos a pobreza da posse escassa. A dignidade da posse que não é esmola.

Hoje todos os caminhos levam a Guamaré no 6º Motocross das máquinas voadoras.

Hoje todos os caminhos levam a Guamaré no 6º Motocross das máquinas voadoras.

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Todos os caminhos levarão hoje a Guamaré. A cidade está sendo palco de mais uma grande disputa com pilotos da cidade, região, e do estado de Motocross.

A competição será no CT Daniel Cross, onde acontecerá a disputa da penúltima rodada do Norteriograndense de Motocross 2016.

Daniel Cross é o realizador da festa que terá direção da equipe Zezé Racing. Ambos os eventos terão a VOZ marcante de Feijão Motos – o locutor da galera, em Guamaré Magrão Cross fará dobradinha com Feijão.

Será imperdível!

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