Caras e bocas…
O plenário da Câmara de Guamaré se tornou um grande jogo meticuloso com requintes de simulação, e isso se sente no olhar, gestos e atitudes não são verdadeiros, o jogo tem padrão de antes, conhecido e já imaginado, relembrando a frase milenar “Até tu, Brutus?”.
A questão está em acreditar ou simplesmente jogar o jogo político sabendo que o que se diz não é o que se sente. Embora a atual gestão não tenha ainda experimentado a oposição no plenário da Câmara nos governos anteriores, nesse momento está em minoria, pelo menos matematicamente, o chefe do executivo está cauteloso e certamente não será envolvido por encantos articulados e momentâneos, o mesmo se pode creditar a oposição.
O bem da verdade a política se faz com oportunismo e conveniência e isso não se resume as casas legislativas, mas todos os seguimentos políticos. Certamente o jogo do plenário tem sensores dos dois lados, e esses se medem com suas possibilidades e perspectivas.
Para o jogo político tudo está na visão do agora, mas se constrói com histórico e atitudes anteriores. A Câmara de vereadores tem o privilégio de em sua maioria contar com pessoas intelectuais, e com clara formação cultural, mas na política se tenta aliar o agora e o amanhã com estratégia meramente experimentais, embora possam ser calculadas, mas não se garante que o depois seja como planejado.
Certo é que o jogo do plenário não está surtindo êxito para ambos os lados, a sedução de caras e bocas ainda não vai servir para somar ou subtrair.