Erinaldo joga a tolha e pede pra sair da Defesa Civil

Erinaldo joga a tolha e pede pra sair da Defesa Civil

“Mais um guerreiro deixa a Defesa Civil por falta de gestão na pasta na Secretaria Municipal de Segurança e Defesa Patrimonial”

“Se não aguenta, pede pra sair.” A frase, popularizada pelo capitão Nascimento (Wagner Moura) no filme Tropa de Elite, de 2007, reflete uma situação que com frequência se repete no ambiente corporativo do serviço público, em especial, na pasta da Secretaria Municipal de Segurança e Defesa Patrimonial.

Erinaldo Almeida, mas conhecido por Erinaldo de Silvone, um homem simples, sem vaidade, de poucas palavras, um profissional de primeira, foi mais um Agente de Proteção que jogou a toalha, e pediu para sair do Departamento da Defesa Civil, que é gerenciada pela Secretaria Municipal de Segurança e Defesa Patrimonial, por falta de gestão na pasta.

O motivo da saída de Erinaldo que é Agente de Proteção e Defesa Civil, e Socorrista em Urgência e Emergência, é o mesmo motivo dos demais profissionais que abandonaram também o barco e pediram pra sair, como por exemplo, George Cabral – Agente de Proteção e Defesa Civil, e aluno do Curso Superior em Administração. Margaret Iane – Agente de Proteção e Defesa Civil, Secretária Executiva. Wirlley Góis – Técnico em Segurança do Trabalho, Agente de Proteção e Defesa Civil, Socorrista em Urgência e Emergência. Moacir Reinaldo – Bombeiro Civil, Agente de Proteção e Defesa Civil, Socorrista em Urgência e Emergência, Resgate de Vidas. José de Oliveira Júnior, Agente de Proteção e Defesa Civil e Vigilante. Este é, irmão do próprio do Secretário de Segurança, ele foi mais um guerreiro que não aguentou, e saiu sem bater a porta tamanha foi sua decepção.

Quando um servidor chega a pedir para sair de um setor de trabalho diante do grande desemprego que assola nosso país, com ele, acompanha a tristeza, o descontentamento, a revolta e um bocado de sentimentos. Muitas das vezes, este funcionário tem esposa, filhos, família, amigos, que queira ou não, ficam consternados com a saída brusca, saiu de cabeça baixa e em silêncio para não ser mais tão penalizado.

Como fazer uma pergunta a um homem público não ofende e não é pecado, fica aqui a minha… Quais os motivos de tantas e tantas perdas de funcionários altamente compromissados com o serviço público, e tantos e tantos problemas existentes na pasta da Secretaria de Segurança e Defesa Patrimonial? Os últimos acontecimentos apurados somente de dois meses pra cá que chegaram ao portal, se faz necessário apertar no feio e puxar o feio de mão, antes que a situação fiquem insustentável.

Será que todos esses servidores da Defesa Civil que jogaram a toalha, ligados à Secretaria Municipal de segurança e Defesa Patrimonial, estão eles por ventura errados? E são de fato os verdadeiros culpados? E o secretário que gerencia a pasta está correto em agir assim? Alguns destes mencionados até desempregados ficaram e estão até hoje? Quando não se trabalha pensando na coletividade, cada erro se torna uma bola de neve, e conseqüentemente a geração de mais e mais problemas.

Pessoas próximas a Erinaldo de Silvone confessou ao portal que a família conseguiu sua transferência, da Defesa Civil para a Secretaria de Meio Ambiente. Há quem afirme que lá no novo setor de trabalho, o servidor público não precise mais ter medo de a qualquer momento, ter que cumprir ordens absurdas vindas por parte da Secretaria Municipal de Segurança e Defesa Patrimonial, podendo ele mesmo responder junto com o secretário por erros que ele foi obrigado a cometer.

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