Grupo politico de Dedezinho nadou, nadou e morreu na praia, ou melhor, no MDB
Quantas vezes não tentamos alcançar um objetivo e fracassamos na última etapa? Aos 45 minutos do segundo tempo, e acabamos perdendo o jogo. Pois é, aí aonde cabe a expressão popular: nadou, nadou e morreu na praia.
A título de curiosidade
Esta semana em Guamaré foi de isolamento total para a maioria da população em virtude de prevenção por causa do coronavirus, mas para um minoria foi de reunião politica, realizada numa fazenda, para decidir a proporcional de um grupo politico, visando às eleições deste ano.
O que chamou e vem chamando muita atenção, é que com a velocidade que o grupo de Dedezinho cresceu no cenário politico do município, como uma terceira força politica, é com a mesma velocidade que perdeu forças esta semana com a decisão tomada de ingressarem todos no MDB, abrindo um legue de perguntas sem respostas, e dividindo opiniões, uma decisão outrora pouco improvável de acontecer alguns meses atrás dita pelo o próprio grupo, mas aconteceu.
Janela Partidária
Com a janela partidária aberta, os vereadores Eudes Miranda, Carlos Câmara e Miranda Júnior caminham para deixar o PL, PSDB e o PTN e se filiam no MDB, se somando aos vereadores Lisete Negreiros e Edinor Albuquerque, fortalecendo o cordão verde para a reeleição. Em miúdos… Eles saem na frente com grandes chances de permanecer na cadeira.
Há quem afirme nas redes sociais e grupos de whats app que o grupo de Dedeiznho, nadou, nadou, e morreu na praia, ou melhor, no MDB. E aqui pra gente… Eu sempre achei que a situação do náufrago politico do grupo, depois de muito nadar terminasse por falta de fôlego para atravessar as ondas da praia, e morreria ali, a poucos metros da terra firme por NÃO saber fazer politica.
Nota do Blog
O grupo de Dedezinho me faz recordar a era glacial com o atual cenário politico da cidade, quando muitos animais morriam por causa do frio. Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram se juntar em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente, mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam mais calor.
Por isso, decidiram se afastar uns dos outros e começaram de novo a morrer congelados. Então precisaram fazer uma escolha: ou desapareciam da terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros.
Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos. Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que a relação com uma pessoa muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro. E assim sobreviveram.
Oremos para as eleições deste ano, tanto para o legislativo como para o executivo, mas oremos muito mais pós-eleições!!!