Vereadores comunicam ao presidente da câmara que não promova ato pessoal, buscando interesse próprio
Os vereadores Carlos Câmara, Edinor Albuquerque, Eudes Miranda e Lisete Miranda comunicaram ao presidente da câmara, Emilson de Borba Cunha (LULA), que se abstenha de promover ato de sua própria posse, segundo a comunicação essa medida sem ordem judicial acarretará grave lesão à ordem pública e atenta contra a paz pública.
Essa comunicação é motivada por ausência de cabimento jurídico para trocar o chefe do executivo sem uma ordem expressa da justiça, para os vereadores a única providência que pode ser tomada pela Câmara é esperar a ordem expressa, ou caso contrário, ocorrerá a expressa vontade do presidente da câmara em ser prefeito, o que seria ultrajante permitir a ida do presidente da câmara ao poder por sua vontade, e não por ordem judicial induvidosa.
Caso o presidente promova esse ato ilegal e sem validade jurídica, será manejado pedido judicial contra essa ilegalidade, inclusive os vereadores vão comunicar a rede bancária que o ato é ilegal e sem validade, caso ocorra esse psicotrópico jurídico que enfraquecerá a legitimidade do presidente de continuar a frente do poder legislativo.
Toda essa peleja não deveria existir, caso o presidente da câmara não estivesse visivelmente sedento pelo poder, o normal é aguardar a ordem da justiça, mas da maneira que se pretende substituir o prefeito eleito causa espécie a sociedade que a chefia do executivo esteja atormentando como sucessor natural, ao passo que deveria ser um fato preocupante para paz pública, medida pessoal do presidente para chefiar o legislativo, esse fato se transformou em uma cruzada em busca do poder, o que certamente está sendo observado pela sociedade como reprovável e passível de intervenção judicial.
Os vereadores vão aguardar que não se promova ato de tamanha ilegalidade, diante da ausência de ordem para que se promova a substituição.