Macau: População reclama da precariedade no atendimento no Cartório Eleitoral.

Macau: População reclama da precariedade no atendimento no Cartório Eleitoral.

Restando 15 dias para o fim do prazo para regularização do título de eleitor (alistamento, transferência), os cidadãos de Macau Guamaré e Galinhos madrugam na tentativa de pegar uma ficha para atendimento no cartório eleitoral de Macau/RN.

As imagens de filas na porta do cartório ainda durante a madrugada tem sido uma cena constante atestada por moradores e transeuntes da Rua Pereira Carneiro, onde fica localizado o cartório eleitoral da cidade de Macau.

O grande problema, segundo relatos, é que diariamente são distribuídas apenas 40 fichas e todo o atendimento é realizado por 02 servidores, que iniciam o atendimento às 08 horas e termina às 13 horas. O que obriga muitas pessoas madrugarem em frente ao cartório na tentativa de conseguir uma ficha.

Uma senhora ,que pediu para não ser identificada , relatou que chegou ao local às 05 horas da manhã e as fichas só foram distribuídas às 08 horas.“É desumano!”. Conseguir ficha após esse horário é considerado um verdadeiro milagre.

Outras reclamações dão conta de que a entrega da ficha de atendimento no momento da triagem, é negada aqueles que não estejam portando cópia de documentos, mesmo que seja apenas um documento. O que obriga muitas vezes as pessoas, inclusive moradoras da  zona rural, a se submeterem novamente a todo o calvário no dia seguinte.

Quem não consegue não esconde a insatisfação pelo sacrifício em vão. Para esses cidadãos resta apenas lamentar e tentar acordar mais cedo ainda para uma nova tentativa.

As filas na frente do cartório remete a lembrança dos tempos do  atendimento do antigo INPS, submetendo cidadãos a situações degradantes na tentativa de terem atendimento no cartório eleitoral.

Essas cenas causam não apenas indignação, mas também surpresa. Como entender que o órgão responsável pela emissão e regularização do título eleitoral ofereça um atendimento tão arcaico como o sistema de distribuição de fichas?Esse tipo de atendimento além de desumano acaba limitando o pleno exercício de cidadania.

Na cabeça do cidadão comum parece no mínimo contraditório admitir que o voto seja obrigatório e ao mesmo tempo o órgão responsável por regularizar o título eleitoral ofereça um atendimento precário e desumano aos cidadãos. Vale lembrar que a Justiça Eleitoral tem como uma das suas marcas mais anunciada a modernização dos seus serviços prestados. Exemplo disso é o sistema de agendamento feito pela internet ou por telefone que é oferecido em diversas cidades, inclusive na capital Natal. Transparência Macau.

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