Macau: Pré-candidatos a prefeitos e o cenário politico.

Macau: Pré-candidatos a prefeitos e o cenário politico.

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Em cidades que respiram política 365 dias por ano, com a aproximação das eleições surgem nomes para todos os gostos e ideologias, a incitar uma discussão política na Cidade. Neste momento, entrar nessa disputa para ganhar torna-se uma missão muito difícil, mas não impossível, segundo alguns entendidos de política de Macau, nestas eleições que acontecerão em outubro deste ano, vão surgindo os anúncios de candidaturas, onde pelo menos três já estão nas ruas da cidade.

O pré-candidato do PSD, Tulio Lemos foi o primeiro a sair as ruas, ele vem a pouco mais de um ano trabalhando seu nome para disputar o Palácio João Melo e, tem encontrado rejeição ao seu nome junto a lideranças locais, assim como, no eleitorado devido ao sobrenome “Lemos” que carrega. Tulio é o único entre os candidatos que conta hoje com o apoio de dois partidos: PV e Solidariedade.

Outro que entrou no cenário na disputa pelo palácio foi o vereador Décio Cabral, filiado ao PDT. O vereador tem realizado visitas e reuniões para divulgar seu nome como opção a prefeito da cidade, não tem sido fácil para o edil tendo em vista que na cidade o povo tem corrido atrás das grandes e ilusórias estruturas.

Um nome também na labuta pelo Palácio João Melo é o do primeiro suplente de deputado estadual, o Coronel Fernandes pré-candidato pelo PSB – ainda não filiado – deu inicio esta semana a encontros com amigos e lideranças políticas de Macau. Soubemos que a partir de agora o Oficial terá uma extensa agenda de encontros e reuniões com lideranças da cidade. Fernandes tem recebido acenos importantes de políticos, mas ainda não recebeu nenhum apoio oficialmente. Fernandes não é filho de Macau e adversário tentam carimbar esse rotulo, mas foi justamente um adotivo que transformou a infraestrutura da cidade macauense.

Algumas indefinições são conhecidas e geram boatos e fatos concretos sobre o tema. Uma delas é a respeito do desdobramento da absolvição, saída definitiva ou temporária do ex-prefeito da cidade José Antônio do partido DEMocratas, que encontra-se inelegível, em decorrência de sua contas terem sido rejeitadas pelo Tribunal de Contas da União – TCU, desaprovadas pela Câmara Municipal de Macau – CMM e reprovadas também pelo Tribunal de Constas do Estado do Rio Grande do Norte – TCE.

A polêmica que gira sobre a candidatura de Zé Antonio é: Será ou não candidato? Essa duvida prejudica não apenas ao ex-prefeito, mas a conjuntura que aos poucos vem se desenhando na cidade em torno de candidaturas e alianças, pois nomes como o do Coronel Fernandes aguardam uma decisão de Zé, que segundo o nosso Periquito há um “acordo” entre os líderes sobre alianças. Assim também espera Tulio Lemos, o apoio de Zé a seu nome.

Foi divulgada esta semana uma certidão que dar segundo pessoas ligadas a Zé, o direito de ser candidato. É aguardar! Até o momento do próprio Zé não se viu nenhuma declaração oficial de que será ou não candidato.

Os tucanos macauenses [PSDB], receberam a filiação do ex-secretário de educação do município Rodrigo Aladim, nome para ser candidato a prefeito pelo partido, mas que até o momento ainda não foi às ruas. Rodrigo ainda não acenou que será candidato ou se trabalha outra opção no atual cenário político.

Já o PMDB que elegeu nas últimas seis eleições [22 anos de Tatá a Kerginaldo] o prefeito da cidade, passa hoje por momentos difíceis, vivendo o que se pode chamar de verdadeiro ostracismo, onde outras agremiações políticas se afastam porque sabem que se aproximar entra em desgraça e tudo isto em decorrência do comportamento político de seus integrantes, sempre trabalhado contra a sociedade, em busca de vantagen$ e troca de favores. Depois de anos sendo protagonista da cena política, hoje dificilmente conseguirão emplacar sequer um vice numa chapa competitiva, um verdadeiro desastre político o partido será nesta eleição.

O PT, que vive na esfera nacional seu pior momento, em Macau não é diferente. O partido não conseguiu nem mesmo nos anos de sua glória, quando teve Lula presidente por dois mandatos e 1 ½ de Dilma, se destacar como partido político na cidade. O Partido dos Trabalhadores que nunca teve um assento na câmara, não elegeu em toda sua história um vereador, falar de majoritária soa como brincadeira, salve o nome de Dr. Wilson Roberto que não será mais candidato.

O Partido da Republica – PR apresenta a pré-candidatura de Edval da Lanchonete que anda as ruas da cidade em busca de convencer o eleito de que é o melhor nome pra cidade.

O prefeito interino de Macau, ainda não disse para que veio. Einstein perdeu o “cavalo selado”, quando assumiu o poder tão almejado dedicou-se a perseguir seus ex-companheiros, esquecendo de administrar e hoje pelo que se sabe não teria a menor condição de ser candidato. Não transmite confiança.

Nesse cenário, um nome tem causado uma interrogação. A candidatura ou não do médico Eduardo Lemos inscrito no Partido Comunista do Brasil – PCdoB inspira reflexões, pois se Eduardo for candidato, pode desconstruir todo trabalho do filho de Afonso, seu primo Tulio Lemos. O cenário não suporta duas candidaturas de dois membros da família Lemos ou de qualquer outra. Eduardo tem serviço prestado na cidade e por três vezes fora candidato a prefeito. O médico também carrega o peso do nome Lemos, retirado da propaganda em suas campanhas.

Eduardo esteve no último fim de semana em Macau realizou varias visitas, mas não conversou com Tulio. O gesto do líder demonstra que os primos não estão comungando do mesmo projeto. A decisão do médico Eduardo Lemos é um fato que pode mudar o cenário e os nomes das peças do jogo desse xadrez.

É este é o retrato político que vive a cidade de Macau no mês das noivas, onde noivos ainda estão em fase de entendimentos. Blog F. Gomes.

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