O Homem de linha de frente do governo na câmara requer nova eleição da mesa diretora e é negado!

O Homem de linha de frente do governo na câmara requer nova eleição da mesa diretora e é negado!

Pequeno só na estatura, mas dono de uma coragem que às vezes até assusta e gera sempre dúvidas a seus pares e aqueles que prestigiam as sessões da câmara quanto à estratégia. Digo assim, de tantas que já houve e outras que já foram planejadas e executadas no Poder Legislativo, umas com êxito, outras sem sucesso, para alcançar algum objetivo por parte de todos os vereadores.

Estas estratégias sempre acontecem nos bastidores da Câmara Municipal, à surdina, a calada da noite, sejam estes através de requerimentos, projetos, alterações de leis, ou mesmo até em faltar às sessões para não dá quórum, no intuito de concretizar algum plano. Este tipo de manobra não tem nem mais graça, a população está mais politizada, e a câmara a cada dia perde seu brilho, por deixar a coletividade em segundo plano.

Pois bem…

O vereador Carlos Câmara em pleno exercício do mandato solicitou ao Presidente da Câmara Municipal, amparado no art. 14 do Regimento Interno nova eleição para a mesa diretora do Poder Legislativo com a vacância da ex-vereadora Francisca do Camarão. Segundo o parlamentar o artigo 14 diz que: “Ocorrido, a qualquer tempo, vaga na mesa, procede-se a nova eleição, observadas as regras dos artigos anteriores, devendo a eleição realizar-se ate 5 ( cinco) dias da ocorrência da vaga”.

No pedido, o vereador afirma que a vacância ocorreu o desfazimento da mesa diretora, devendo ocorrer a eleição da Mesa Diretora destacando que a vacância ocorreu em 04 de junho de 2018, e diante do silêncio do atual presidente, existe razão para requerer a tempo e modo a eleição para a Mesa Diretora. O edil pede em caráter de urgência a publicação de edital de convocação e realização de eleição da Mesa Diretora.

Decisão do Presidente LULA…

Com canetada só, o atual presidente, Emilson de Borba Cunha (LULA), negou o pedido do vereador Carlos Câmara. LULA diz em seu despacho que “Ante o exposto, nego seguimento ao segundo recurso administrativo, mantendo a decisão anteriormente tomada pelos seus próprios fundamentos.”

Disse ainda que não existe registro cronológico do processo, demostrando descaso com a formalidade e segurança jurídica, marca desta gestão, e ademais, não existe revisão legal para que o presidente decida de maneira individual, demonstrando seu desapego à soberania do plenário e subtraindo as determinações do regimento interno.

Com essas razões, o presidente LULA denegou provimento ao recurso administrativo.

Em miúdos…

O que se pode constatar é que uma nova guerra foi decretada entre os vereadores da base da oposição e os de sustentação do governo. Carlos apesar de não ser líder do governo na câmara, ele é quem tem sido o vereador de linha de frente, mesmo sem garantia que seus pares o seguirão, até porque apesar deles fazerem a bancada do governo, eles não são obrigados a seguir uma rota que eles mesmos não sabem o final do percurso.

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